Por hoje é só!
- Alexandra de Toledo
- 17 de set. de 2016
- 1 min de leitura

Parece que as vezes eu preciso saber que o só não é algo combatível.
Sempre que se está com alguém, mesmo que por pouco tempo,
significa uma eternidade para o sentimento que ficou.
Se bom, ou ruim, não importa!
Aquilo que fica quase sempre parece com algo irreconhecível.
Eu preciso entender que mesmo enterrada em minhas memórias,
o que parece estranho é não saber o por que deste sentimento.
O sentimento pelo outro nada mais é do que o reconhecimento de algo irreconhecível.
A redundância não é proposital.
Existe uma explicação para isso!
O sentido das coisas não é você quem dá.
A presença diz da coisa.
O sentimento é a presença.
Se você sente algo por alguma coisa é por que ela está presente.
Aos poucos o que se fez ausente, desaparece mesmo da memória.
Só fica o inevitável, o essencial.
Tudo o mais que não tem significado e significância, fica estarrecido, parado.
Fica aparente, completamente presente, não em sua memória.
A memória é o deleite da alma.
A presença precisa ser sentida, tocada, concatenada ao espírito.
Precisa, ambos, a coisa e a memória estarem em representação, em sintonização.
Precisam, alma e espírito saber quão se está só,
para então poder saber o quando se está junto.
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