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Hoje

  • Paulo (outro)
  • 12 de abr. de 2016
  • 1 min de leitura

Hoje eu não fui eu.

O teu silêncio me transtornou,

sem ti me transfigurei.

Hoje, dia nulo, vivi neste vazio da vida.

Hoje, estive dormente, p'ra não sentir,

bebi p'ra não pensar, no sentimento

que me consome e inspira.

Bebi p'ra me iludir, p'ra me enganar.

Fui forçado a não te querer,

quando tanto te desejaria ter.

É esta a verdade, nua e crua.

Hoje o meu dia não teve chuva,

nem a noite luar, nem o meu sono

descanço.

Hoje, foi um dia em branco, por não o

ter partilhado contigo.

Hoje, eu me senti vulnerável,

como nunca me sentira antes.

Hoje fui senhor, fui vítima e agressor,

hoje saí de mim, p'ra não saber quem sou,

esfriei p'ra não demonstrar o que sinto,

não falei p'ra não mostrar o que sei,

não perdi, porque nunca ganhei.

Hoje, sofri simplesmente, por não

te merecer.

Por não ver o teu olhar, por não te

ouvir falar, por não te ver sorrir,

por não te acariciar as mãos,

por não te mexer nos cabelos.

Não posso aceitar que hoje,

tivesse sido o último dia, a última vez.

Hoje fraquejei, sendo a minha fortaleza,

a grande paixão, agora revelada.

Hoje, se amar-te ainda é pecado,

sou eu o maior pecador deste mundo...

http://dulcissimoamor.blogspot.com.br/2009/09/poema-de-amor-nao-correspondido.html


 
 
 

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